USP CONTRA O ASSÉDIO 2025

A USP faz parte da nossa sociedade e, portanto, não está livre de casos de assédio sexual, assédio moral, racismo, sexismo, transfobia, homofobia, capacitismo, etarismo ou qualquer tipo de preconceito. A nossa comunidade precisa estar preparada para identificar e enfrentar ativamente estes casos, cuidando das pessoas e fortalecendo-as. 

Existem instâncias e ferramentas para isso, mas é importante que todos/as saibam que o enfrentamento ao assédio é dever de toda a comunidade. Todos/as devemos estar atentos/as, sensibilizados/as e prontos/as para intervir, dentro de nossas possibilidades e capacidades. A USP deve ser uma comunidade que cuida, e nunca silencia. 

É assédio? É preconceito?

Preconceitos e assédios manifestam-se de várias formas, mais explícitas e mais sutis. Por isso é importante saber identificar essas situações. 

Toques corporais indesejados, pedidos de reuniões em horários não convencionais, portas fechadas, exigências excessivas de trabalho, frases ofensivas ou de duplo sentido, perguntas indiscretas sobre a vida privada, insinuações explícitas ou veladas de caráter sexual, aproximação ou contato físico não desejados, tudo isso pode constituir assédio moral e/ou sexual.  Ofensas em formato de piadas, ironias, frases que te deixam desconfortável, te fazem sentir diferente, diminuído ou não pertencente podem denotar preconceito. Se algo te deixa desconfortável, converse com alguém de sua confiança.

Caso você passe ou conheça alguém que esteja passando por alguma dessas situações em seu campus, existem algumas ferramentas da Universidade que podem ajudar a resolver esses problemas, como o SUA – Sistema USP de Acolhimento.

SUA - Sistema USP de Acolhimento

O Sistema USP de Acolhimento, Registro e Responsabilização para Situações de Assédio, Violência, Discriminações e Outras Violações de Direitos Humanos estabelece uma estrutura de escuta e acolhimento que possa apoiar toda a comunidade USP. Ele tem por objetivo proteger a pessoa denunciante, garantindo-se o contraditório e a ampla defesa das partes nos procedimentos.

Para isso, o SUA está organizado em dois momentos:

1) a escuta e o acolhimento da pessoa denunciante;

2) a instauração de procedimentos administrativos que deem resolução à denúncia com agilidade.

Para que o SUA seja, de fato, um sistema de acolhimento é necessário que as duas etapas do sistema funcionem e tenham a confiança da comunidade USP. A escuta, que pode ser realizada por todas as pessoas, deve ser qualificada e respeitosa. Os eventuais e necessários procedimentos administrativos devem ser céleres, com respeito e cuidado com as pessoas denunciantes.

Central SUA

Nesse sentido, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento, apoiada pelas Comissões de Inclusão e Pertencimento (CIPs) das unidades, criou a Central SUA, um canal de orientação, esclarecimento de dúvidas sobre encaminhamentos e procedimentos possíveis, disponível pelos canais a seguir:

TELEFONE

SEU CANAL DE ESCUTA
(11) 3091-5001
  • Segunda a sexta (8h às 17h)

E-MAIL

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Além disso, serão realizadas também oficinas de formação envolvendo todas as pessoas interessadas, num amplo processo de letramento da comunidade USP. As campanhas contra assédio já existentes seguem presentes no cotidiano dos espaços da Universidade. Por meio desse processo educativo e transformador, busca-se garantir um espaço acadêmico seguro e inclusivo para todas as pessoas. 

Clique aqui para saber mais sobre o SUA – Sistema USP de Acolhimento.

Clique aqui para acessar os conteúdos da edição 2023-2024 da campanha USP Contra o Assédio.