CAN ACADEMIC RESEARCH DO REPARATION? HOW?
Escola São Paulo de Ciência Avançada em
UNIVERSIDADE, MEMÓRIA E REPARAÇÃO
Universidade de São Paulo, Brasil, 1º a 11 de Julho de 2025
As universidades em todo o mundo têm sido ferramentas fundamentais para o desenvolvimento social, para a preservação de acervos e arquivos, e para a promoção de valores humanistas e democráticos. Por outro lado, as universidades também foram instrumentos de colonização, concentração de privilégios e reprodução de desigualdades. Assim como o restante da sociedade, as universidades enfrentam o enorme desafio da reparação.
Há muito o que reparar ao nosso redor: das desigualdades estruturais de gênero, raça e identidade sexual aos biomas e ecossistemas destruídos, até comunidades devastadas por mudanças climáticas e violência. Há também muito o que reparar dentro das nossas universidades: garantir espaço para modos de vida que nunca foram reconhecidos, reconstruir os corpos estudantis e docentes de acordo com a composição étnica, de classe e de gênero da sociedade em geral, abrir ou reabrir arquivos de períodos sombrios, reinterpretar acervos e arquivos, reconstruir bibliotecas para acomodar maior diversidade. Em alguns casos, é necessário promover processos de verdadeira memória e justiça, pedir desculpas publicamente, demarcar datas e lugares.
A Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo, com o apoio da FAPESP, propõe a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Universidade, Memória e Reparação para abordar as conexões entre a pesquisa acadêmica e os processos de reparação, reconhecendo a inseparabilidade entre reparação e memória.
A Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) é um programa a FAPESP que oferece cursos de curta duração sobre temas avançados em ciência e tecnologia, contribuindo para a formação de participantes e fortalecendo a pesquisa no estado de São Paulo e no Brasil.
A Escola aborda o papel social da universidade, não apenas como uma plataforma e repositório de pesquisa nos temas de memória, justiça e reparação, mas também como uma instituição relevante nesses processos. A Escola enfatiza o debate sobre o papel da universidade como guardiã de arquivos e acervos, como uma entidade que interpreta e disponibiliza lugares de memória para a sociedade, como uma instituição que pode promover (ou obstruir) o direito à memória e como uma entidade que pode levar adiante iniciativas de reparação social.
Organização: Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento – USP e FAPESP
Com parcerias de: Agência USP de Cooperação Nacional e Internacional – AUCANI-USP; Museu Paulista; Centro Maria Antônia; Centro de Preservação Cultural USP; Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
Os estudantes devem estar matriculados em programas de graduação ou pós-graduação no Brasil ou no exterior, sendo potenciais candidatos a programas de mestrado, doutorado ou pós-doutorado em instituições de ensino superior e pesquisa no estado de São Paulo. Recém-doutores também poderão ser aceitos. Estudantes de todas as áreas do conhecimento são bem-vindos.
Convidamos pesquisadores de todo o mundo e de todas as disciplinas a submeterem propostas para participar do programa. Esperamos participantes cujos projetos de pesquisa estejam relacionados aos conceitos de memória e reparação, e cujo objetivo seja contribuir para a proposta, promoção e aceleração de processos de reparação.
Serão selecionados 50 participantes de fora do Brasil, 20 do estado de São Paulo e 30 de outros estados brasileiros. A seleção será baseada na carta de interesse e no currículo do candidato, a serem submetidos para análise, respeitando a diversidade regional e critérios de equidade de gênero e étnico-racial.
A FAPESP arcará com os seguintes custos para os participantes selecionados: passagens aéreas (classe econômica) ou transporte terrestre; diárias durante o curso; seguro saúde. Algumas refeições também serão oferecidas gratuitamente no Restaurante Universitário.
O programa da Escola terá três componentes principais:
– Discussão aprofundada dos projetos de pesquisa apresentados pelos participantes, com contribuições de especialistas do Brasil e de outros países, bem como de outros participantes do curso. Cada participante deverá submeter um pôster com um resumo de sua pesquisa. O pôster será revisado durante o curso sob a supervisão dos especialistas responsáveis e também após o curso;
– Palestras de especialistas internacionais sobre os temas de memória e reparação. Professores confirmados: Aline Montenegro (Museu Paulista); Ana Claudia Veiga de Castro (FAUD-USP/Centro Maria Antônia); Ana Lúcia Duarte Lanna (FAUD-USP / PRIP-USP); Ana Paula Brito (REBRAPESC); Deborah Neves (UNIFESP); Flávia Brito do Nascimento (FAUD-USP / CPC-USP); Gabi Dolff Bonekamper (TU Berlim); Leslé Honoré (Urban Gateways, Chicago); Mandy Sanger (District Six Museum Cape Town); Paulo Tavares (UnB); Renato Cymbalista (FAUD-USP / PRIP-USP).
– Visitas a instituições e lugares de memória em São Paulo, incluindo museus, locais de memória e centros culturais ligados à USP.
O programa garantirá tempo para interação entre os participantes, com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e a construção de possibilidades de trabalho coletivo.
As atividades da Escola serão realizadas em inglês, com tradução simultânea disponível em sessões específicas. Confira o programa completo aqui.
Aline Montenegro Magalhães (Museu Paulista)
Docente do Museu Paulista da USP após atuar por mais de 20 anos como historiadora no Museu Histórico Nacional (IBRAM). Bacharela e licenciada em História pela UFRJ (2000), mestre e doutora em História Social pela UFRJ (2004 e 2009). Foi bolsista pós-doutorado Sênior do CNPq, entre 2018 e 2020, desenvolvendo o projeto de pesquisa “Os negros no Museu Histórico Nacional: por uma coleção descolonizada. 1922-2018”. Tem experiência na área de História, com ênfase em Escrita da História nos museus e no patrimônio, atuando principalmente nos seguintes temas: colecionismo, Museu Histórico Nacional e heranças materiais da diáspora africana no Brasil.
Ana Claudia Veiga de Castro (FAUD-USP/Centro Maria Antônia)
É professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), onde se graduou (1997), fez mestrado (2005) e doutorado (2013), com estágio de pesquisa na Columbia University (2011) e co-tutela pela Universidad Nacional de Quilmes/ Argentina. É membro do lab_outros (Laboratório para Outros Urbanismos/ USP), é vice-líder do Grupo de Pesquisa Cultura, Arquitetura e Cidade na América Latina (CNPq/ USP) e membro do Grupo Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design (CNPq/ USP) e do Grupo Cronologia do Pensamento Urbanístico. Desenvolve os projetos de pesquisa As cidades e as ideias: a América Latina como problema para a história da cidade e do urbanismo, 1940-1970 (USP/Fapesp) e Expérimenter la métropole: inégalités, rivalités et sociabilités dans la ville de São Paulo (USP/ IRD France).
Ana Lúcia Duarte Lanna (FAUD-USP / PRIP-USP)
Pró-reitora de Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo, coordenadora da ESPCA. Cientista Social pela UFMG. Mestra em História pela Universidade Estadual de Campinas. Doutora em História Social pela USP. Pós Doutora pela Universidade Paris IV- Sorbonne. É professora titular da Faculdade de Arquitetura da USP. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história das cidades, patrimônio cultural, arquitetura, história urbana e história social. É bolsista produtividade do CNPq. E entre suas atuações, cabe destaque: Diretora do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (2006/2010); Chefia do Departamento de História da Arquitetura da FAUUSP. Coordenadora do Núcleo Apoio à Pesquisa NAPSP São Paulo: cidade, espaço, memória (até 2016), presidência do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (2013/2015) e diretora da FAUUSP (2018/2022).
Ana Paula Brito (REBRAPESC e FAUD/USP/FAPESP)
Filha de Dona Vanda, mãe da Ana Clara, paraibana. Pós-doutoranda na FAU/USP com bolsa FAPESP e coordenadora da REBRAPESC. Historiadora pela UFPB e Museóloga pela UFRGS. Mestra em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel com estágio na Universidad de Buenos Aires. Mestra em Museologia pela UFRGS. Doutora em História pela PUC/SP com estágio na Universidad de Barcelona. Atua com pesquisa histórica e produção cultural, especialmente em processos de memorialização, patrimonialização e musealização de memórias de violência a partir dos pressupostos da Museologia das Memórias Traumáticas. Possui estágios profissionais em museus sobre as ditaduras na Argentina, Brasil e Chile. Na produção cultural brasileira cabe destaque seu trabalho na coordenação de pesquisas e consultoria em Sítios de memória e consciência da Paraíba e em São Paulo. Em 2018 fundou a Rede Brasileira de Pesquisadores de Sítios de Memória e Consciência-REBRAPESC e a coordena desde então. É criadora e apresentadora do podcast “Memoria para que” fruto da sua participação como catedrática do Calas Center na UFMG em 2023.
Deborah Neves (UNIFESP)
Coordenadora do Grupo de Trabalho Interinstitucional Memorial Doi-Codi desde 2018. Membro do ICOM-Brasil. Pesquisadora de Pós-Doutorado na Unifesp e bolsista Fapesp. Doutora em História pela Unicamp (2020), Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (2014), especialista em Investigación en História Reciente (Caicyt-Argentina, 2012), especialista em Gestão do Patrimônio Cultural pela UNIFAI (2011), Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo (2008). Atuou como historiadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, vinculada ao Condephaat (2010-2023).
Fernanda Mendonça Pitta (MAC-USP)
Professora Doutora da Divisão de Pesquisa em Arte, Teoria e Crítica do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. É coordenadora da equipe Brasil do projeto de pesquisa Decay without mourning, future thinking heritage practices (Riksbankens Jubileumsfond GI21-0001, Pinacoteca e MAC-USP). Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). Atua na área de história da arte, com ênfase na historiografia da arte no Brasil.
Historiadora da arte, foi curadora sênior da Pinacoteca de São Paulo entre 2014 e 2022. Realizou, entre outros projetos, a curadoria das exposições Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929), Ninguém teria acreditado: Alvim Côrrea e 10 artistas contemporâneos e Eleonore Koch: espaço aberto. Atuou como coordenadora curatorial de Véxoa: nós sabemos, com curadoria de Naine Terena e como consultora da mostra Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil.
Flávia Brito do Nascimento (FAUD-USP / CPC-USP)
Professora Livre-Docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAUUSP. Diretora do Centro de Preservação Cultural da USP – Casa de Dona Yayá e Conselheira suplente no Conselho Consultivo do Iphan. Historiadora pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 1995), Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2000), obteve os títulos de mestre (2004) e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela USP (2011). Realizou pós-doutorado na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne (2019-2020). Foi arquiteta concursada do Iphan entre 2006 e 2013, diretora de Pesquisa do Inepac – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, e conselheira do Condephaat e Conpresp. Desenvolveu diversos estudos técnicos na área do patrimônio, dentre os quais se destacam a Paisagem Cultural do Vale do Ribeira e os tombamentos do Centro Histórico de Iguape e dos bens da imigração japonesa em Registro.É Bolsista Produtividade do CNPq, atualmente desenvolvendo pesquisa sobre os museus-casas de mulheres.
Gabi Dolff-Bonekämper (TU Berlim)
Historiadora de arte, professora de preservação de monumentos e patrimônio cultural urbano na TU Berlin de 2002-2021. De 1988 a 2002, conservador de monumentos em Berlim, participação ativa e contenciosa em debates sobre a avaliação e preservação de monumentos e edifícios modernistas do pós-guerra em Berlim Oriental e Ocidental. De 2001/02 Bolsista do Getty Conservation Institute em Los Angeles. De 2000 a 2011, foi membro do grupo de peritos sobre o património cultural europeu comum no Conselho da Europa. Porta-voz 2016-2021, desde 2021 continuou a ser membro do Grupo de Formação em Investigação da DFG “Identidade e Património”. Principais áreas de trabalho: valor dos monumentos e teoria do património cultural, política histórica, investigação da memória, arquitetura e história do desenvolvimento urbano da modernidade do pós-guerra na Europa.
Joana Mello
É docente do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, grupo de disciplinas História e Teorias da Arquitetura e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP (1997), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2005), doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela FAUUSP (2010) e pós-doutorado pelo Instituto de Filosofia e Ciência Humanas da Unicamp (2015). Lidera o Grupo de Pesquisa Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design (CNPq). Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq/ PQ -2 (2020-2023) com experiência na área de História e Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo modernos.
Leslé Honoré (Urban Gateways, Chicago)
Poetisa blaxicana, ativista e autora de Fist & Fire , uma coleção de poemas poderosos e inflexíveis que confrontam questões de justiça social através das lentes de vidas e vozes humanas reais, e mergulham nas chamas do amor dentro do contexto de um relacionamento. Em sua poesia e vida, ela trabalha para capacitar os jovens a encontrar suas vozes através das artes e inspirar as pessoas a se posicionarem nas lacunas que as desigualdades sociais, econômicas e raciais criam. Aprimorou ainda mais seu trabalho na Xavier University of Louisiana, onde estudou Literatura Inglesa e Espanhol. Foi uma palestrante em destaque no Tedx Grand Boulevard inaugural em 2020. Ela falou e leu seu trabalho em convenções e eventos da Fundação Obama, na Watermark Innovation Conference de 2020, no Elevated Chicago Symposium, na comemoração da 19ª Emenda da Cidade de Chicago, no MEXtalks de 2020 do Latino Progresando, no Speaking Anarcha’s Name da University of Illinois Chicago , na Mercantile Library (Cincinnati) e em eventos como a Silver Room Block Party e o National Period Day. Foi destaque no The New York Times , no Chicago Tribune, na WBEZ (NPR), no The Kendall Moore Show/WVON e em todos os principais canais de notícias da TV de Chicago.
Leo L. Hwang
Reitor Associado de Excelência Inclusiva e o Reitor Acadêmico Assistente da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade de Massachusetts, Amherst. Pesquisa a ação participativa e desenvolvimento comunitário baseado em ativos como um modelo para aprimorar como nos envolvemos em trabalho de diversidade, equidade e inclusão.Obteve seu Ph.D. na Universidade de Massachusetts em Geociências com foco na utilização de pesquisa de ação participativa para entender melhor as diversas economias comunitárias de artistas e artesãos no Condado de Franklin, um MFA em escrita de ficção pela Universidade de Massachusetts em Amherst e seu BA em Inglês e Belas Artes pela Universidade do Sul.
Mandy Sanger (District Six Museum Cape Town)
Chefe de Educação do Museu do Distrito Seis, que representa um dos muitos locais urbanos de remoções forçadas do apartheid. O Museu fica na Cidade do Cabo, África do Sul, um país que reconhece abertamente seu passado racialmente segregado, onde as relações coloniais e de apartheid ainda estão impregnadas na sociedade. O espaço do Museu é vivo, dedicado a trabalhar com a memória para dar suporte à restituição. Seu trabalho envolve a criação de programas antirracismo com um componente prático para “reimaginar a cidade” repensando os espaços públicos por meio de uma pedagogia humanizadora.
Paulo Tavares (UnB)
Arquiteto e Urbanista pela Universidade Estadual de Campinas (2005), mestrado em Research Architecture pelo Goldsmiths College – University of London (2008) e doutorado em Research in Architecture pelo Goldsmiths College – University of London (2015). Tem pós doc pela FAU-USP (2017) e Goldsmiths (2019). É autor dos livros Memória da Terra (2020), Des-Habitat (2019) e Forest Law (2014). Tem experiência na área de arquitetura e urbanismo, culturas visuais e espaciais, direitos humanos, mídias e ecologia.
Renato Cymbalista (FAUD-USP/PRIP-USP)
Arquiteto e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAU-USP (2001) e doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAU-USP (2006). Livre-Docente pelo Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAU-USP. Presidente do Instituto Pólis (desde 2012). Coordenador do grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência” (USP-CNPq). Fundador da Associação pela Propriedade Comunitária, gestora dos fundos FICA e FUA. Diretor de Direitos Humanos e Políticas de Memória, Justiça e Reparação da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP (desde 2022).
5 de janeiro de 2025 a 27 de janeiro de 2025 – Período de inscrições
5 de fevereiro de 2025 – Divulgação dos candidatos selecionados
10 de fevereiro de 2025 – Prazo para confirmação de interesse e envio dos documentos necessários para reserva de voos e seguro-saúde
1º de junho de 2025 – Envio dos pôsteres para discussão na Escola
CONTEXTO
As universidades em todo o mundo têm sido ferramentas fundamentais para o desenvolvimento social, para a preservação de acervos e arquivos, e para a promoção de valores humanistas e democráticos. Por outro lado, as universidades também foram instrumentos de colonização, concentração de privilégios e reprodução de desigualdades. Assim como o restante da sociedade, as universidades enfrentam o enorme desafio da reparação.
Há muito o que reparar ao nosso redor: das desigualdades estruturais de gênero, raça e identidade sexual aos biomas e ecossistemas destruídos, até comunidades devastadas por mudanças climáticas e violência. Há também muito o que reparar dentro das nossas universidades: garantir espaço para modos de vida que nunca foram reconhecidos, reconstruir os corpos estudantis e docentes de acordo com a composição étnica, de classe e de gênero da sociedade em geral, abrir ou reabrir arquivos de períodos sombrios, reinterpretar acervos e arquivos, reconstruir bibliotecas para acomodar maior diversidade. Em alguns casos, é necessário promover processos de verdadeira memória e justiça, pedir desculpas publicamente, demarcar datas e lugares.
A Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo, com o apoio da FAPESP, propõe a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Universidade, Memória e Reparação para abordar as conexões entre a pesquisa acadêmica e os processos de reparação, reconhecendo a inseparabilidade entre reparação e memória.
A Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) é um programa a FAPESP que oferece cursos de curta duração sobre temas avançados em ciência e tecnologia, contribuindo para a formação de participantes e fortalecendo a pesquisa no estado de São Paulo e no Brasil.
A Escola aborda o papel social da universidade, não apenas como uma plataforma e repositório de pesquisa nos temas de memória, justiça e reparação, mas também como uma instituição relevante nesses processos. A Escola enfatiza o debate sobre o papel da universidade como guardiã de arquivos e acervos, como uma entidade que interpreta e disponibiliza lugares de memória para a sociedade, como uma instituição que pode promover (ou obstruir) o direito à memória e como uma entidade que pode levar adiante iniciativas de reparação social.
Organização:
Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento – USP e FAPESP
Com parcerias de: Agência USP de Cooperação Nacional e Internacional – AUCANI-USP; Museu Paulista; Centro Maria Antônia; Centro de Preservação Cultural USP; Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
PÚBLICO-ALVO
Os estudantes devem estar matriculados em programas de graduação ou pós-graduação no Brasil ou no exterior, sendo potenciais candidatos a programas de mestrado, doutorado ou pós-doutorado em instituições de ensino superior e pesquisa no estado de São Paulo. Recém-doutores também poderão ser aceitos. Estudantes de todas as áreas do conhecimento são bem-vindos.
Convidamos pesquisadores de todo o mundo e de todas as disciplinas a submeterem propostas para participar do programa. Esperamos participantes cujos projetos de pesquisa estejam relacionados aos conceitos de memória e reparação, e cujo objetivo seja contribuir para a proposta, promoção e aceleração de processos de reparação.
Serão selecionados 50 participantes de fora do Brasil, 20 do estado de São Paulo e 30 de outros estados brasileiros. A seleção será baseada na carta de interesse e no currículo do candidato, a serem submetidos para análise, respeitando a diversidade regional e critérios de equidade de gênero e étnico-racial.
A FAPESP arcará com os seguintes custos para os participantes selecionados: passagens aéreas (classe econômica) ou transporte terrestre; diárias durante o curso; seguro saúde. Algumas refeições também serão oferecidas gratuitamente no Restaurante Universitário.
PROGRAMA
O programa da Escola terá três componentes principais:
– Discussão aprofundada dos projetos de pesquisa apresentados pelos participantes, com contribuições de especialistas do Brasil e de outros países, bem como de outros participantes do curso. Cada participante deverá submeter um pôster com um resumo de sua pesquisa. O pôster será revisado durante o curso sob a supervisão dos especialistas responsáveis e também após o curso;
– Palestras de especialistas internacionais sobre os temas de memória e reparação. Professores confirmados: Aline Montenegro (Museu Paulista); Ana Claudia Veiga de Castro (FAUD-USP/Centro Maria Antônia); Ana Lúcia Duarte Lanna (FAUD-USP / PRIP-USP); Ana Paula Brito (REBRAPESC); Deborah Neves (UNIFESP); Flávia Brito do Nascimento (FAUD-USP / CPC-USP); Gabi Dolff Bonekamper (TU Berlim); Leslé Honoré (Urban Gateways, Chicago); Mandy Sanger (District Six Museum Cape Town); Paulo Tavares (UnB); Renato Cymbalista (FAUD-USP / PRIP-USP).
– Visitas a instituições e lugares de memória em São Paulo, incluindo museus, locais de memória e centros culturais ligados à USP.
O programa garantirá tempo para interação entre os participantes, com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e a construção de possibilidades de trabalho coletivo.
As atividades da Escola serão realizadas em inglês, com tradução simultânea disponível em sessões específicas. Confira o programa completo aqui.
PROFESSORES
Aline Montenegro Magalhães (Museu Paulista)
Docente do Museu Paulista da USP após atuar por mais de 20 anos como historiadora no Museu Histórico Nacional (IBRAM). Bacharela e licenciada em História pela UFRJ (2000), mestre e doutora em História Social pela UFRJ (2004 e 2009). Foi bolsista pós-doutorado Sênior do CNPq, entre 2018 e 2020, desenvolvendo o projeto de pesquisa “Os negros no Museu Histórico Nacional: por uma coleção descolonizada. 1922-2018”. Tem experiência na área de História, com ênfase em Escrita da História nos museus e no patrimônio, atuando principalmente nos seguintes temas: colecionismo, Museu Histórico Nacional e heranças materiais da diáspora africana no Brasil.
Ana Claudia Veiga de Castro (FAUD-USP/Centro Maria Antônia)
É professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), onde se graduou (1997), fez mestrado (2005) e doutorado (2013), com estágio de pesquisa na Columbia University (2011) e co-tutela pela Universidad Nacional de Quilmes/ Argentina. É membro do lab_outros (Laboratório para Outros Urbanismos/ USP), é vice-líder do Grupo de Pesquisa Cultura, Arquitetura e Cidade na América Latina (CNPq/ USP) e membro do Grupo Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design (CNPq/ USP) e do Grupo Cronologia do Pensamento Urbanístico. Desenvolve os projetos de pesquisa As cidades e as ideias: a América Latina como problema para a história da cidade e do urbanismo, 1940-1970 (USP/Fapesp) e Expérimenter la métropole: inégalités, rivalités et sociabilités dans la ville de São Paulo (USP/ IRD France).
Ana Lúcia Duarte Lanna (FAUD-USP / PRIP-USP)
Pró-reitora de Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo, coordenadora da ESPCA. Cientista Social pela UFMG. Mestra em História pela Universidade Estadual de Campinas. Doutora em História Social pela USP. Pós Doutora pela Universidade Paris IV- Sorbonne. É professora titular da Faculdade de Arquitetura da USP. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história das cidades, patrimônio cultural, arquitetura, história urbana e história social. É bolsista produtividade do CNPq. E entre suas atuações, cabe destaque: Diretora do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (2006/2010); Chefia do Departamento de História da Arquitetura da FAUUSP. Coordenadora do Núcleo Apoio à Pesquisa NAPSP São Paulo: cidade, espaço, memória (até 2016), presidência do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (2013/2015) e diretora da FAUUSP (2018/2022).
Ana Paula Brito (REBRAPESC e FAUD/USP/FAPESP)
Filha de Dona Vanda, mãe da Ana Clara, paraibana. Pós-doutoranda na FAU/USP com bolsa FAPESP e coordenadora da REBRAPESC. Historiadora pela UFPB e Museóloga pela UFRGS. Mestra em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel com estágio na Universidad de Buenos Aires. Mestra em Museologia pela UFRGS. Doutora em História pela PUC/SP com estágio na Universidad de Barcelona. Atua com pesquisa histórica e produção cultural, especialmente em processos de memorialização, patrimonialização e musealização de memórias de violência a partir dos pressupostos da Museologia das Memórias Traumáticas. Possui estágios profissionais em museus sobre as ditaduras na Argentina, Brasil e Chile. Na produção cultural brasileira cabe destaque seu trabalho na coordenação de pesquisas e consultoria em Sítios de memória e consciência da Paraíba e em São Paulo. Em 2018 fundou a Rede Brasileira de Pesquisadores de Sítios de Memória e Consciência-REBRAPESC e a coordena desde então. É criadora e apresentadora do podcast “Memoria para que” fruto da sua participação como catedrática do Calas Center na UFMG em 2023.
Deborah Neves (UNIFESP)
Coordenadora do Grupo de Trabalho Interinstitucional Memorial Doi-Codi desde 2018. Membro do ICOM-Brasil. Pesquisadora de Pós-Doutorado na Unifesp e bolsista Fapesp. Doutora em História pela Unicamp (2020), Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (2014), especialista em Investigación en História Reciente (Caicyt-Argentina, 2012), especialista em Gestão do Patrimônio Cultural pela UNIFAI (2011), Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo (2008). Atuou como historiadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, vinculada ao Condephaat (2010-2023).
Fernanda Mendonça Pitta (MAC-USP)
Professora Doutora da Divisão de Pesquisa em Arte, Teoria e Crítica do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. É coordenadora da equipe Brasil do projeto de pesquisa Decay without mourning, future thinking heritage practices (Riksbankens Jubileumsfond GI21-0001, Pinacoteca e MAC-USP). Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). Atua na área de história da arte, com ênfase na historiografia da arte no Brasil.
Historiadora da arte, foi curadora sênior da Pinacoteca de São Paulo entre 2014 e 2022. Realizou, entre outros projetos, a curadoria das exposições Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929), Ninguém teria acreditado: Alvim Côrrea e 10 artistas contemporâneos e Eleonore Koch: espaço aberto. Atuou como coordenadora curatorial de Véxoa: nós sabemos, com curadoria de Naine Terena e como consultora da mostra Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil.
Flávia Brito do Nascimento (FAUD-USP / CPC-USP)
Professora Livre-Docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAUUSP. Diretora do Centro de Preservação Cultural da USP – Casa de Dona Yayá e Conselheira suplente no Conselho Consultivo do Iphan. Historiadora pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 1995), Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2000), obteve os títulos de mestre (2004) e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela USP (2011). Realizou pós-doutorado na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne (2019-2020). Foi arquiteta concursada do Iphan entre 2006 e 2013, diretora de Pesquisa do Inepac – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, e conselheira do Condephaat e Conpresp. Desenvolveu diversos estudos técnicos na área do patrimônio, dentre os quais se destacam a Paisagem Cultural do Vale do Ribeira e os tombamentos do Centro Histórico de Iguape e dos bens da imigração japonesa em Registro.É Bolsista Produtividade do CNPq, atualmente desenvolvendo pesquisa sobre os museus-casas de mulheres.
Gabi Dolff-Bonekämper (TU Berlim)
Historiadora de arte, professora de preservação de monumentos e patrimônio cultural urbano na TU Berlin de 2002-2021. De 1988 a 2002, conservador de monumentos em Berlim, participação ativa e contenciosa em debates sobre a avaliação e preservação de monumentos e edifícios modernistas do pós-guerra em Berlim Oriental e Ocidental. De 2001/02 Bolsista do Getty Conservation Institute em Los Angeles. De 2000 a 2011, foi membro do grupo de peritos sobre o património cultural europeu comum no Conselho da Europa. Porta-voz 2016-2021, desde 2021 continuou a ser membro do Grupo de Formação em Investigação da DFG “Identidade e Património”. Principais áreas de trabalho: valor dos monumentos e teoria do património cultural, política histórica, investigação da memória, arquitetura e história do desenvolvimento urbano da modernidade do pós-guerra na Europa.
Joana Mello
Docente do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, grupo de disciplinas História e Teorias da Arquitetura e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP (1997), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2005), doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela FAUUSP (2010) e pós-doutorado pelo Instituto de Filosofia e Ciência Humanas da Unicamp (2015). Lidera o Grupo de Pesquisa Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design (CNPq). Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq/ PQ -2 (2020-2023) com experiência na área de História e Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo modernos.
Leslé Honoré (Urban Gateways, Chicago)
Poetisa blaxicana, ativista e autora de Fist & Fire , uma coleção de poemas poderosos e inflexíveis que confrontam questões de justiça social através das lentes de vidas e vozes humanas reais, e mergulham nas chamas do amor dentro do contexto de um relacionamento. Em sua poesia e vida, ela trabalha para capacitar os jovens a encontrar suas vozes através das artes e inspirar as pessoas a se posicionarem nas lacunas que as desigualdades sociais, econômicas e raciais criam. Aprimorou ainda mais seu trabalho na Xavier University of Louisiana, onde estudou Literatura Inglesa e Espanhol. Foi uma palestrante em destaque no Tedx Grand Boulevard inaugural em 2020. Ela falou e leu seu trabalho em convenções e eventos da Fundação Obama, na Watermark Innovation Conference de 2020, no Elevated Chicago Symposium, na comemoração da 19ª Emenda da Cidade de Chicago, no MEXtalks de 2020 do Latino Progresando, no Speaking Anarcha’s Name da University of Illinois Chicago , na Mercantile Library (Cincinnati) e em eventos como a Silver Room Block Party e o National Period Day. Foi destaque no The New York Times , no Chicago Tribune, na WBEZ (NPR), no The Kendall Moore Show/WVON e em todos os principais canais de notícias da TV de Chicago.
Leo L. Hwang
Reitor Associado de Excelência Inclusiva e o Reitor Acadêmico Assistente da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade de Massachusetts, Amherst. Pesquisa a ação participativa e desenvolvimento comunitário baseado em ativos como um modelo para aprimorar como nos envolvemos em trabalho de diversidade, equidade e inclusão.Obteve seu Ph.D. na Universidade de Massachusetts em Geociências com foco na utilização de pesquisa de ação participativa para entender melhor as diversas economias comunitárias de artistas e artesãos no Condado de Franklin, um MFA em escrita de ficção pela Universidade de Massachusetts em Amherst e seu BA em Inglês e Belas Artes pela Universidade do Sul.
Mandy Sanger (District Six Museum Cape Town)
Chefe de Educação do Museu do Distrito Seis, que representa um dos muitos locais urbanos de remoções forçadas do apartheid. O Museu fica na Cidade do Cabo, África do Sul, um país que reconhece abertamente seu passado racialmente segregado, onde as relações coloniais e de apartheid ainda estão impregnadas na sociedade. O espaço do Museu é vivo, dedicado a trabalhar com a memória para dar suporte à restituição. Seu trabalho envolve a criação de programas antirracismo com um componente prático para “reimaginar a cidade” repensando os espaços públicos por meio de uma pedagogia humanizadora.
Paulo Tavares (UnB)
Arquiteto e Urbanista pela Universidade Estadual de Campinas (2005), mestrado em Research Architecture pelo Goldsmiths College – University of London (2008) e doutorado em Research in Architecture pelo Goldsmiths College – University of London (2015). Tem pós doc pela FAU-USP (2017) e Goldsmiths (2019). É autor dos livros Memória da Terra (2020), Des-Habitat (2019) e Forest Law (2014). Tem experiência na área de arquitetura e urbanismo, culturas visuais e espaciais, direitos humanos, mídias e ecologia.
Renato Cymbalista (FAUD-USP/PRIP-USP)
Arquiteto e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAU-USP (2001) e doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAU-USP (2006). Livre-Docente pelo Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAU-USP. Presidente do Instituto Pólis (desde 2012). Coordenador do grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência” (USP-CNPq). Fundador da Associação pela Propriedade Comunitária, gestora dos fundos FICA e FUA. Diretor de Direitos Humanos e Políticas de Memória, Justiça e Reparação da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP (desde 2022).
PRAZOS
Até 27 de janeiro de 2025 – Período de inscrições
20 de fevereiro de 2025 – Divulgação dos candidatos selecionados
28 de fevereiro de 2025 – Prazo para confirmação de interesse e envio dos documentos necessários para reserva de voos e seguro-saúde
1º de junho de 2025 – Envio dos pôsteres para discussão na Escola
FORMULÁRIO
Aline Montenegro Magalhães (Museu Paulista)
Docente do Museu Paulista da USP após atuar por mais de 20 anos como historiadora no Museu Histórico Nacional (IBRAM). Bacharela e licenciada em História pela UFRJ (2000), mestre e doutora em História Social pela UFRJ (2004 e 2009). Foi bolsista pós-doutorado Sênior do CNPq, entre 2018 e 2020, desenvolvendo o projeto de pesquisa “Os negros no Museu Histórico Nacional: por uma coleção descolonizada. 1922-2018”. Tem experiência na área de História, com ênfase em Escrita da História nos museus e no patrimônio, atuando principalmente nos seguintes temas: colecionismo, Museu Histórico Nacional e heranças materiais da diáspora africana no Brasil.
Ana Claudia Veiga de Castro (FAUD-USP/Centro Maria Antônia)
É professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), onde se graduou (1997), fez mestrado (2005) e doutorado (2013), com estágio de pesquisa na Columbia University (2011) e co-tutela pela Universidad Nacional de Quilmes/ Argentina. É membro do lab_outros (Laboratório para Outros Urbanismos/ USP), é vice-líder do Grupo de Pesquisa Cultura, Arquitetura e Cidade na América Latina (CNPq/ USP) e membro do Grupo Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design (CNPq/ USP) e do Grupo Cronologia do Pensamento Urbanístico. Desenvolve os projetos de pesquisa As cidades e as ideias: a América Latina como problema para a história da cidade e do urbanismo, 1940-1970 (USP/Fapesp) e Expérimenter la métropole: inégalités, rivalités et sociabilités dans la ville de São Paulo (USP/ IRD France).
Ana Lúcia Duarte Lanna (FAUD-USP / PRIP-USP)
Pró-reitora de Inclusão e Pertencimento da Universidade de São Paulo, coordenadora da ESPCA. Cientista Social pela UFMG. Mestra em História pela Universidade Estadual de Campinas. Doutora em História Social pela USP. Pós Doutora pela Universidade Paris IV- Sorbonne. É professora titular da Faculdade de Arquitetura da USP. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história das cidades, patrimônio cultural, arquitetura, história urbana e história social. É bolsista produtividade do CNPq. E entre suas atuações, cabe destaque: Diretora do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (2006/2010); Chefia do Departamento de História da Arquitetura da FAUUSP. Coordenadora do Núcleo Apoio à Pesquisa NAPSP São Paulo: cidade, espaço, memória (até 2016), presidência do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (2013/2015) e diretora da FAUUSP (2018/2022).
Ana Paula Brito (REBRAPESC e FAUD/USP/FAPESP)
Filha de Dona Vanda, mãe da Ana Clara, paraibana. Pós-doutoranda na FAU/USP com bolsa FAPESP e coordenadora da REBRAPESC. Historiadora pela UFPB e Museóloga pela UFRGS. Mestra em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel com estágio na Universidad de Buenos Aires. Mestra em Museologia pela UFRGS. Doutora em História pela PUC/SP com estágio na Universidad de Barcelona. Atua com pesquisa histórica e produção cultural, especialmente em processos de memorialização, patrimonialização e musealização de memórias de violência a partir dos pressupostos da Museologia das Memórias Traumáticas. Possui estágios profissionais em museus sobre as ditaduras na Argentina, Brasil e Chile. Na produção cultural brasileira cabe destaque seu trabalho na coordenação de pesquisas e consultoria em Sítios de memória e consciência da Paraíba e em São Paulo. Em 2018 fundou a Rede Brasileira de Pesquisadores de Sítios de Memória e Consciência-REBRAPESC e a coordena desde então. É criadora e apresentadora do podcast “Memoria para que” fruto da sua participação como catedrática do Calas Center na UFMG em 2023.
Deborah Neves (UNIFESP)
Coordenadora do Grupo de Trabalho Interinstitucional Memorial Doi-Codi desde 2018. Membro do ICOM-Brasil. Pesquisadora de Pós-Doutorado na Unifesp e bolsista Fapesp. Doutora em História pela Unicamp (2020), Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (2014), especialista em Investigación en História Reciente (Caicyt-Argentina, 2012), especialista em Gestão do Patrimônio Cultural pela UNIFAI (2011), Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo (2008). Atuou como historiadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, vinculada ao Condephaat (2010-2023).
Fernanda Mendonça Pitta (MAC-USP)
Professora Doutora da Divisão de Pesquisa em Arte, Teoria e Crítica do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. É coordenadora da equipe Brasil do projeto de pesquisa Decay without mourning, future thinking heritage practices (Riksbankens Jubileumsfond GI21-0001, Pinacoteca e MAC-USP). Membro do Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA). Atua na área de história da arte, com ênfase na historiografia da arte no Brasil.
Historiadora da arte, foi curadora sênior da Pinacoteca de São Paulo entre 2014 e 2022. Realizou, entre outros projetos, a curadoria das exposições Trabalho de artista: imagem e autoimagem (1826-1929), Ninguém teria acreditado: Alvim Côrrea e 10 artistas contemporâneos e Eleonore Koch: espaço aberto. Atuou como coordenadora curatorial de Véxoa: nós sabemos, com curadoria de Naine Terena e como consultora da mostra Raio-que-o-parta: ficções do moderno no Brasil.
Flávia Brito do Nascimento (FAUD-USP / CPC-USP)
Professora Livre-Docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAUUSP. Diretora do Centro de Preservação Cultural da USP – Casa de Dona Yayá e Conselheira suplente no Conselho Consultivo do Iphan. Historiadora pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 1995), Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2000), obteve os títulos de mestre (2004) e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela USP (2011). Realizou pós-doutorado na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne (2019-2020). Foi arquiteta concursada do Iphan entre 2006 e 2013, diretora de Pesquisa do Inepac – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, e conselheira do Condephaat e Conpresp. Desenvolveu diversos estudos técnicos na área do patrimônio, dentre os quais se destacam a Paisagem Cultural do Vale do Ribeira e os tombamentos do Centro Histórico de Iguape e dos bens da imigração japonesa em Registro.É Bolsista Produtividade do CNPq, atualmente desenvolvendo pesquisa sobre os museus-casas de mulheres.
Gabi Dolff-Bonekämper (TU Berlim)
Historiadora de arte, professora de preservação de monumentos e patrimônio cultural urbano na TU Berlin de 2002-2021. De 1988 a 2002, conservador de monumentos em Berlim, participação ativa e contenciosa em debates sobre a avaliação e preservação de monumentos e edifícios modernistas do pós-guerra em Berlim Oriental e Ocidental. De 2001/02 Bolsista do Getty Conservation Institute em Los Angeles. De 2000 a 2011, foi membro do grupo de peritos sobre o património cultural europeu comum no Conselho da Europa. Porta-voz 2016-2021, desde 2021 continuou a ser membro do Grupo de Formação em Investigação da DFG “Identidade e Património”. Principais áreas de trabalho: valor dos monumentos e teoria do património cultural, política histórica, investigação da memória, arquitetura e história do desenvolvimento urbano da modernidade do pós-guerra na Europa.
Joana Mello
É docente do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto, grupo de disciplinas História e Teorias da Arquitetura e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP (1997), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2005), doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela FAUUSP (2010) e pós-doutorado pelo Instituto de Filosofia e Ciência Humanas da Unicamp (2015). Lidera o Grupo de Pesquisa Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design (CNPq). Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq/ PQ -2 (2020-2023) com experiência na área de História e Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo modernos.
Leslé Honoré (Urban Gateways, Chicago)
Poetisa blaxicana, ativista e autora de Fist & Fire , uma coleção de poemas poderosos e inflexíveis que confrontam questões de justiça social através das lentes de vidas e vozes humanas reais, e mergulham nas chamas do amor dentro do contexto de um relacionamento. Em sua poesia e vida, ela trabalha para capacitar os jovens a encontrar suas vozes através das artes e inspirar as pessoas a se posicionarem nas lacunas que as desigualdades sociais, econômicas e raciais criam. Aprimorou ainda mais seu trabalho na Xavier University of Louisiana, onde estudou Literatura Inglesa e Espanhol. Foi uma palestrante em destaque no Tedx Grand Boulevard inaugural em 2020. Ela falou e leu seu trabalho em convenções e eventos da Fundação Obama, na Watermark Innovation Conference de 2020, no Elevated Chicago Symposium, na comemoração da 19ª Emenda da Cidade de Chicago, no MEXtalks de 2020 do Latino Progresando, no Speaking Anarcha’s Name da University of Illinois Chicago , na Mercantile Library (Cincinnati) e em eventos como a Silver Room Block Party e o National Period Day. Foi destaque no The New York Times , no Chicago Tribune, na WBEZ (NPR), no The Kendall Moore Show/WVON e em todos os principais canais de notícias da TV de Chicago.
Leo L. Hwang
Reitor Associado de Excelência Inclusiva e o Reitor Acadêmico Assistente da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade de Massachusetts, Amherst. Pesquisa a ação participativa e desenvolvimento comunitário baseado em ativos como um modelo para aprimorar como nos envolvemos em trabalho de diversidade, equidade e inclusão.Obteve seu Ph.D. na Universidade de Massachusetts em Geociências com foco na utilização de pesquisa de ação participativa para entender melhor as diversas economias comunitárias de artistas e artesãos no Condado de Franklin, um MFA em escrita de ficção pela Universidade de Massachusetts em Amherst e seu BA em Inglês e Belas Artes pela Universidade do Sul.
Mandy Sanger (District Six Museum Cape Town)
Chefe de Educação do Museu do Distrito Seis, que representa um dos muitos locais urbanos de remoções forçadas do apartheid. O Museu fica na Cidade do Cabo, África do Sul, um país que reconhece abertamente seu passado racialmente segregado, onde as relações coloniais e de apartheid ainda estão impregnadas na sociedade. O espaço do Museu é vivo, dedicado a trabalhar com a memória para dar suporte à restituição. Seu trabalho envolve a criação de programas antirracismo com um componente prático para “reimaginar a cidade” repensando os espaços públicos por meio de uma pedagogia humanizadora.
Paulo Tavares (UnB)
Arquiteto e Urbanista pela Universidade Estadual de Campinas (2005), mestrado em Research Architecture pelo Goldsmiths College – University of London (2008) e doutorado em Research in Architecture pelo Goldsmiths College – University of London (2015). Tem pós doc pela FAU-USP (2017) e Goldsmiths (2019). É autor dos livros Memória da Terra (2020), Des-Habitat (2019) e Forest Law (2014). Tem experiência na área de arquitetura e urbanismo, culturas visuais e espaciais, direitos humanos, mídias e ecologia.
Renato Cymbalista (FAUD-USP/PRIP-USP)
Arquiteto e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAU-USP (2001) e doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAU-USP (2006). Livre-Docente pelo Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAU-USP. Presidente do Instituto Pólis (desde 2012). Coordenador do grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência” (USP-CNPq). Fundador da Associação pela Propriedade Comunitária, gestora dos fundos FICA e FUA. Diretor de Direitos Humanos e Políticas de Memória, Justiça e Reparação da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP (desde 2022).
Lectures by international experts on the themes of memory and reparation.
Renato Cymbalista é professor associado da FAU-USP. Coordena o grupo de epquisa “Lugares de Memória e Consciência” (USP/CNPq). Foi presidente do Instituto Pólis (2012-2021). Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo Agroecológico.
Ana Lanna é professora do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU).
Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais, Ana Lúcia possui mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutorado em História Social pela USP. Desenvolve pesquisas em temas como história das cidades, patrimônio cultural, arquitetura, história urbana e história social.
Além da pesquisa, a nova pró-reitora exerceu diversos cargos de gestão. Na USP, foi diretora do Centro de Preservação Cultural (CPC), do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e da Faculdade de Arquitetura de Urbanismo. Também foi presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condepahaat).
É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
Lectures by international experts on the themes of memory and reparation.
É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
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É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
É professor da FAU-USP. Coordena o grupo de pesquisa “Lugares de Memória e Consciência”. Foi presidente do Instituto Pólis. Integra o Conselho Consultivo da Casa do Povo, o Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado, o Conselho do Goethe Institute São Paulo. É um dos diretores da Associação pela Propriedade Comunitária. Integra o grupo de referência do Fundo sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
– Aline Montenegro (Museu Paulista)
– Ana Claudia Veiga de Castro
(FAUD-USP/Centro Maria Antônia)
– Ana Lúcia Duarte Lanna
(FAUD-USP / PRIP-USP)
– Ana Paula Brito (REBRAPESC)
– Deborah Neves (UNIFESP)
– Gabi Dolff Bonekamper (TU Berlim)
– Flávia Brito (FAUD-USP / CPC-USP)
– Paulo Tavares (UnB)
– Renato Cymbalista
(FAUD-USP / PRIP-USP)
– Mandy Sanger
(District Six Museum Cape Town)
– Leslé Honoré
(Urban Gateways, Chicago)